Taxa alarmante de infecção pelo VIH entre os jovens da Tailândia: Aja agora!
O artigo destaca o aumento das infecções por VIH na Tailândia, especialmente entre os jovens, e discute medidas de prevenção como a PrEP.

Taxa alarmante de infecção pelo VIH entre os jovens da Tailândia: Aja agora!
Existem actualmente mais de 580.000 pessoas que vivem com VIH na Tailândia, o que representa cerca de 1,1% da população total. Este número alarmante e com grande impacto na sociedade foi registado em 2024. O foco não está apenas nos grupos de risco tradicionais, mas também nos jovens e na comunidade LGBTQ+, cujas taxas de infecção estão a aumentar. Este desenvolvimento deverá soar o alarme para todos nós, porque muitos jovens têm uma melhor compreensão do VIH, mas mostram pouca motivação para a prevenção prática. Linha hoje relata que muitos jovens acreditam que o sexo desprotegido é mais prazeroso e não têm consciência dos riscos.
A educação sexual nas escolas tailandesas é muitas vezes limitada aos aspectos físicos e deixa de fora tópicos como direitos sexuais e consentimento. Isto contribui para uma perigosa interpretação errada de práticas supostamente seguras, como o sexo oral. Uma pesquisa mostra que mais da metade dos jovens na Tailândia tiveram relações sexuais desprotegidas. A ascensão do sexo grupal e das festas sexuais é percebida como parte de uma nova “moda sexual” promovida pelas redes sociais e plataformas como OnlyFans.
Estratégias de prevenção sob críticas
A prevenção do VIH é um tema controverso neste momento. Atualmente não existe vacina contra o vírus, razão pela qual vários métodos são utilizados. Isso inclui o uso de preservativos, o uso de barreiras dentárias para sexo oral e o uso de PrEP (profilaxia pré-exposição). Esta medida profilática está ancorada nas diretrizes médicas da Tailândia, mas o acesso à PrEP é severamente limitado. A esperança é que uma maior aceitação e utilização possam ser alcançadas através de uma melhor acessibilidade. É também muito importante que os jovens não sejam apenas informados, mas também motivados para levar a sério a autoprotecção.
Os resultados de um estudo realizado em dois hospitais e quatro clínicas comunitárias em Banguecoque e Pattaya mostram que dos 803 participantes que eram homens seronegativos que faziam sexo com homens (HSH) e mulheres transgénero (TGW), pouco mais de 43% começaram a tomar PrEP. Este estudo teve como objetivo observar o efeito da PrEP nos comportamentos de risco. O acompanhamento documentou um aumento no uso de preservativos e uma diminuição no número de parceiros sexuais durante o acompanhamento. O que é surpreendente é que muito poucos dos participantes que permaneceram sob PrEP ficaram infectados com o VIH, o que sublinha ainda mais a importância desta abordagem de prevenção ( PMC ).
Perspectiva global e desafios locais
Um olhar para além das fronteiras nacionais mostra que o VIH continua a ser um problema de saúde internacional. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 40,8 milhões de pessoas viviam com VIH no final de 2024. Embora 630.000 pessoas tenham morrido de causas relacionadas com o VIH, 1,3 milhões de pessoas adquiriram o vírus. A luta contra o VIH tem estratégias globais claras destinadas a acabar com a epidemia até 2030. Estas incluem, entre outras coisas, que até 2025 95% das pessoas devem ser diagnosticadas com VIH e 95% também devem receber terapia que salve vidas ( QUEM ).
Na Tailândia, a sociedade enfrenta um desafio. É necessária uma abordagem bem coordenada para melhorar as estratégias de prevenção e informar melhor a população sobre os riscos. É particularmente importante que estas iniciativas não se concentrem apenas na educação, mas também criem incentivos para aumentar a sensibilização para a autoproteção e promover o uso da PrEP. Tendo em conta os maiores desafios sociais, continua a ser crucial que cada indivíduo assuma a responsabilidade e se mantenha informado sobre os últimos desenvolvimentos no domínio do VIH.