Grandes protestos contra as novas leis trabalhistas na Tailândia: Câmara de Comércio alertada!

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Dr. Phaj Aramwatananon critica as novas leis trabalhistas na Tailândia. A Câmara de Comércio exige audiência legal e leva em consideração os interesses dos empregadores.

Grandes protestos contra as novas leis trabalhistas na Tailândia: Câmara de Comércio alertada!

Muita coisa mudou no mundo profissional tailandês nas últimas semanas. Phaj Aramwatananon, presidente da Câmara de Comércio da Tailândia, levantou preocupações sobre as propostas de leis laborais aprovadas pela Câmara dos Representantes em 24 de setembro de 2025. A Câmara de Comércio recebeu inúmeras queixas de membros de cinco regiões e de mais de 20 associações comerciais que se opõem aos projetos de lei e apresentaram uma queixa formal às autoridades relevantes, incluindo o Ministro do Trabalho e o Presidente do Parlamento. Todos concordam numa preocupação fundamental: as novas leis poderão onerar a economia em geral e aumentar os custos do emprego para os empregadores, o que é particularmente preocupante na actual incerteza económica. Notícias de negócios em Bangkok relata que tais mudanças podem potencialmente levar ao encerramento de empresas e despedimentos, uma vez que muitas indústrias dependem fortemente do trabalho humano.

Mas o que está realmente nos projetos de lei? Uma das mudanças mais graves poderá ser a redução do horário normal de trabalho de 48 para 40 horas semanais. Embora isto possa melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, os empregadores temem que aumente significativamente os custos de produção, especialmente para as pequenas e médias empresas (PME). As opiniões dos empregadores e do sector privado também não parecem ter sido suficientemente tidas em conta. Esta crítica foi feita pelo Dr. Phaj também expressou e sublinhou a necessidade de realizar uma consulta abrangente às diversas partes interessadas. Isto está em conformidade com o Artigo 77 da Constituição tailandesa, que exige que todas as partes afectadas sejam integradas no processo legislativo.

Preocupações do setor privado

A Câmara de Comércio Tailandesa continuou a defender a transparência e a participação em todo o processo legislativo. Uma declaração datada de 21 de Outubro de 2025 observou que o sector privado, incluindo a Câmara de Comércio e três outras instituições, levantaram objecções aos projectos de lei. Eles não exigem apenas uma audiência justa, mas também a consideração de padrões internacionais, como as diretrizes da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Estas normas sublinham a importância de uma legislação justa e equilibrada que respeite tanto os direitos dos trabalhadores como as necessidades dos empregadores. PBS tailandês sublinha que a implementação descoordenada das alterações planeadas poderá ter consequências negativas para a economia, especialmente em tempos de incerteza.

O quadro jurídico na Tailândia

Na Tailândia, existem regulamentos de “protecção laboral” em vigor desde 1998, que fortalecem os direitos dos trabalhadores. Os regulamentos existentes incluem especificações sobre horários de trabalho, salários mínimos, direitos a férias e despedimento, bem como regulamentos sobre protecção da maternidade. O horário habitual de trabalho é de no máximo 8 horas diárias e 48 horas semanais, embora a regulamentação de setores específicos permita desvios especiais. A legislação laboral tailandesa aplica-se tanto aos trabalhadores tailandeses como aos estrangeiros e é regida por diversas leis, incluindo a Lei de Proteção do Trabalho e a Lei de Compensação de 1994. Estes quadros existentes garantem que os direitos fundamentais dos trabalhadores são protegidos, independentemente dos novos projetos de lei. Lei tailandesa fornece uma visão abrangente das regulamentações trabalhistas relevantes aqui.

Resta saber como se desenvolverá a discussão em torno dos novos projetos de lei laboral e se haverá diálogo entre as diversas partes interessadas. A Câmara de Comércio Tailandesa apela a uma discussão aberta para garantir que os interesses dos trabalhadores e dos empregadores sejam protegidos no futuro. Em última análise, a qualidade de vida dos funcionários está em jogo.