Sessão plenária da China: novos objetivos económicos para o mundo de amanhã

Transparenz: Redaktionell erstellt und geprüft.
Veröffentlicht am

A liderança comunista da China está a discutir o novo plano quinquenal 2026-2030 em Pequim, que estabelece objetivos económicos e de segurança nacional.

Chinas kommunistische Führung diskutiert in Peking den neuen Fünfjahresplan 2026-2030, der Wirtschaftsziele und nationale Sicherheit festlegt.
A liderança comunista da China está a discutir o novo plano quinquenal 2026-2030 em Pequim, que estabelece objetivos económicos e de segurança nacional.

Sessão plenária da China: novos objetivos económicos para o mundo de amanhã

Um evento significativo está a ter lugar hoje em Pequim: altos líderes do Partido Comunista Chinês reúnem-se para discutir objectivos e ambições nacionais para os próximos cinco anos. Esta sessão, conhecida como “Plenário”, durará uma semana e servirá de base para o próximo “Plano Quinquenal” (2026-2030). Será interessante ver que decisões serão tomadas aqui, porque os resultados desta reunião poderão ter efeitos de longo alcance na economia global. As primeiras indicações do conteúdo do plano são esperadas já no dia 22 de outubro BBC Tailandês relatado.

Como é habitual neste tipo de sessões plenárias, cerca de 200 membros do Comité Central e 170 membros suplentes reunir-se-ão sob a presidência do Presidente Xi Jinping. Estas reuniões são importantes não só para o cenário político da China, mas também para a economia global, uma vez que as sessões plenárias anteriores deram início a mudanças significativas. A reunião poderá ajudar a esclarecer a futura direcção económica da China, especialmente tendo em conta os desafios externos, como a guerra comercial em curso com os EUA e a pressão para combater a deflação interna, tais como eFinanceTailandês aponta.

Uma olhada no passado

Para entender melhor o contexto, vamos dar uma rápida olhada nos planos históricos de cinco anos. O primeiro plano, de 1981 a 1984, enfatizou a “reforma e abertura” sob Deng Xiaoping, que introduziu vários mecanismos baseados no mercado e zonas económicas especiais. O plano 2011-2015 centrou-se em indústrias emergentes estratégicas para proteger o país da “armadilha da classe média”. O foco actual está no “desenvolvimento de alta qualidade” iniciado por Xi Jinping – a intenção de fortalecer enormemente a liderança tecnológica da China é claramente visível.

A independência da tecnologia ocidental que o plano pretende promover não deve ser subestimada. O governo chinês estabeleceu como objectivo dominar estrategicamente os desafios do ambiente comercial internacional, especialmente o relacionamento com os EUA, sem procurar abertamente o conflito. Alto ZDF O conflito comercial não é visto como uma crise de curto prazo, mas como um desafio estrutural que deve ser enfrentado.

O futuro à vista

Outro ponto importante destacado pelos analistas é a intenção da China de continuar a tornar a economia autossuficiente em ciência e tecnologia. Nos próximos anos, a segurança nacional também receberá maior atenção, ao mesmo tempo que será enfatizado o controlo sobre matérias-primas estratégicas. O novo plano quinquenal, que deverá ser aprovado pela Assembleia Nacional Popular no próximo ano, deverá ficar no azul na meta do PIB, que poderá situar-se entre 4 e 5 por cento para 2025. Além disso, há um foco claro na promoção da inovação, a fim de promover a independência tecnológica.

Em conclusão, à medida que a China traça a sua estratégia para os próximos cinco anos, procura também actuar como uma potência líder na Ásia e fora dela. Iniciativas como a “Nova Rota da Seda” e o BRICS+ fazem parte desta estratégia, que visa expandir a influência da China, particularmente no sul global. Em tempos turbulentos, em que as pressões comerciais internacionais estão a aumentar, é crucial a forma como a China ajustará selectivamente os seus recursos e políticas. Continua emocionante ver o que os próximos dias trarão!